À medida que os dias passam, cresce a expectativa do torcedor pela abertura da Copa do Mundo. O público ainda está desconfiado do que pode acontecer. Por isso mesmo as bandeiras ainda não foram definitivamente desfraldadas nos edifícios, tampouco se viu fitinhas verde-amarelas nos veículos. Não há como entender, afinal, esperamos 64 anos para voltar a sediar uma Copa. Devemos realizá-la e dela participar com o maior entusiasmo. Vamos aos principais questionamentos:
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– Segurança: é uma preocupação como foi em outros países. Na África houve muito roubo a partir do aeroporto e até em hotéis.
– Protestos: alguns segmentos da sociedade, como educação e saúde, questionam os recursos colocados à disposição da Copa quando são ignorados nas suas reivindicações.
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– Campanha: fora do Brasil estabeleceu-se uma onda de criticas violentas ao nosso país, até com sugestões para que não venham à Copa. Na verdade, demos motivos de sobra para a preocupação que reina lá fora.
– Organização: por ser o Brasil um país eminentemente político, onde todos querem levar vantagem, não conseguimos nos organizar de forma a evitar certas campanhas. Há tempo ainda.
– Otimismo: mesmo os mais descrentes não conseguirão torcer pelo fracasso. Por pelo menos 30 dias mobilizaremos a nação em torno do maior evento do planeta. Faltam 48 horas para a bola rolar na Arena Corinthians. Que assim seja.
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Amistosos
De todos que assisti até agora, a Itália foi o time que mais gostei. Defesa sólida, saída de bola com Thiago Motta jogando muito e ataque matador sob o comando de Immobile, que nem titular é.
O passe
Estou convencido de que um time que tem ótima saída de bola, com perfeita transição da defesa ao ataque, chega ao objetivo. É o que Felipão está insistindo na Seleção Brasileira, que tem se mostrado lenta neste quesito.
Palpite
Apenas exercício de adivinhação pelo que tenho visto das seleções. No nosso Grupo A, por exemplo, cabe uma dúvida cruel quanto à segunda posição classificatória, que ainda acho que ficará com a Croácia, embora o México possa surpreender.
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Dureza
O Grupo D, onde estão três campeões do Mundo – Itália, Inglaterra e Uruguai -, é o mais complicado e equilibrado. Cravaria a classificação na Itália e Uruguai, deixando a Inglaterra de fora.
Surpresa
Vale a pena considerar a opinião do professor Flávio Teixeira Murtosa, do Brasil. A Bélgica será a grande e agradável surpresa desta Copa. Está no grupo H e deve classificar com a Rússia, sobrando Argélia e Coreia do Sul.