Ricardo Bueno marca duas vezes e garante Figueira na final do Catarinense

O atacante Ricardo Bueno fez juz ao par de chuteiras reluzentes da cor laranja ao pisar no gramado do Estádio Heriberto Hülse. Com dois gols em menos de 18 minutos, o jogador deu a tranquilidade que o Figueirense precisava para conquistar a classificação para a final do Catarinense 2014.

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– A gente sabia da dificuldade, mas acho que fomos merecedores, porque as oportunidade que tivemos, nós concluímos – comemorou Ricardo.

A missão não era das mais fáceis, mas o atacante foi inteligente, com um senso de colocação preciso nas duas jogadas de gol. Antes, aos 15 minutos, saiu de seus pés a primeira chance de gol do alvinegro. O chute cruzado rasteiro saiu fraco, mas passou perto do gol de Galatto.

Mas dois minutos depois, após ser lançado pelo lado esquerdo por Everto Santos, Ricardo entrou com a bola dominada, tirou a bola do alcance de Galatto e foi derrubado. Pênalti que o próprio Ricardo Bueno cobrou com extrema precisão, ao acertar o canto esquerdo, sem defesa para o goleiro do Tigre que pulou no lado certo, mas não alcançou a bola.

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Em seguida, Ricardo mostrou como um atacante deve se posicionar em um contra-ataque. A bola cruzou parao lado esquerdo, e Ricardo abriu pelo lado direito. Depois de receber o passe, o atacante ajeitou e chutou forte, cruzado, no ângulo. Galatto ainda tocou na bola, mas não evitou o gol que calou o Heriberto Hülse, enquanto Ricardo foi vibrar com o torcedor no outro lado do estádio.

– É maravilhoso. Um atacante sempre sonha em voltar fazendo gols, como havia terminado a temporada do ano passado e isso aconteceu comigo hoje. Que seja assim, graças a Deus, daqui em diante – disse ele ao final da partida.

Depois do segundo gol, o zagueiro Escudero grudou no atacante. O Figueirense teve que se defender, e a bola pouco aparecia no ataque. Assim foi até o segundo tempo, quando Ricardo, fora da área, assistiu Dudu tabelar com Luan, que marcou o seu primeiro gol pelo Figueirense como profissional e praticamente mandou o torcedor do Criciúma para casa. Cansado de tanto voltar para ajudar na marcação, ou tentar fazer o pivô para os contra-ataques do Alvinegro, Ricardo só esperou o apito final para receber os aplausos da torcida na saída para o vestiário.