César Cielo falou. Após se recuperar do turbilhão da não classificação para os Jogos do Rio, o nadador brasileiro fez uma profunda análise sobre o último um ano e meio da carreira. E creditou ao período complicado que atravessou desde então como o principal vilão pela sua não ida a terceira Olimpíada seguida.

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Após a premiação da prova dos 50m livres do Troféu Maria Lenk, Cielo (terceiro na prova atrás de Bruno Fratus e Ítalo Manzine) analisou também os rumos de sua carreira, o lado torcedor que passará a exercer e a expectativa de uma boa campanha do Brasil na natação.

FORA DOS JOGOS

“É muito difícil, mas não vou dizer que foi completamente uma surpresa. Para quem acompanha a natação sabe que tive um 2015 muito ruim. Esse ano não tive força para levantar. Tentei o máximo que eu podia, mas realmente não consegui isso na prova. Nadei bem além dos meus tempos. Nadei a última vez para 21 segundos em 2007. Minha última boa competição foi o Mundial de Doha. É mérito do Bruno e do Ítalo. Perdi para eu mesmo”.

ÍTALO

“O Ítalo é companheiro de treino. Vou torcer muito para ele, pois treinou duro. Espero que seja uma grande atuação não só para natação, mas como para o esporte brasileiro em geral nos Jogos. Agora é virar torcedor”.

LEGADO PARA O ESPORTE

“Todas as provas, títulos mundiais, a prova de hoje sempre entrei de cabeça. É porque sempre dou meu 100%. Por isso todas as vezes que me emocionei foi de forma sincera. Espero que seja um dos legados da minha carreira. Um cara que trabalhou muito e representou o Brasil da melhor maneira possível”.

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FUTURO

“Não quero decidir nada agora. Certamente vou dar uma pausa em treinos, até porque não existe motivo para treinar na segunda-feira. Agora é relaxar, absorver o fato da melhor maneira possível. Já tive piores momentos do que o de hoje. Vou sentar com a minha família, conversar e ver o que será mais importante para mim”.

*LANCEPRESS