O Diário Catarinense conversou com Paulo Cantídio, funcionário da empresa Riopesca Indústria e Comércio de Pescados, cujo barco encalhou na praia de Moçambique no fim da noite desta quinta-feira. Vinte e cinco tripulantes estavam na embarcação e não tiveram ferimentos.

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Cantídio foi chamado de Itajaí para acompanhar os bombeiros e cuidar da embarcação enquanto o reboque chegava na manhã desta sexta-feira. Via rádio, se comunicava com os oito tripulantes que ficaram na embarcação, mas não deu detalhes de como ocorreu o acidente.

Diário Catarinense – Como aconteceu o acidente?

Paulo Cantídio – Não sei, a gente nem entrou em detalhes. Ainda não sabemos nada. A prioridade é resgatar o pessoal. Depois, todo mundo descansado, vamos ouvir a tripulação pra saber o que aconteceu.

Diário – Para onde foram? E o barco?

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Cantídio – Foram para a empresa, para casa. Foi dispensado todo mundo. O barco volta pra empresa para ser avaliado.

Diário – A documentação está em dia?

Cantídio – Quinze dias atrás a Marinha vistoriou o barco. Está tudo certo.

Diário – Ele estava pescando no Moçambique?

Cantídio – Tava de passagem. Não sei te dizer o que aconteceu. Ele tava de passagem e acabou encalhando. Agora não sei o que aconteceu. Quanto eu cheguei já tava todo mundo em terra, já foram embora. Eram 6h, por aí.

Diário – Para onde ia?

Cantídio – Saiu de Itajaí semana passada. Não sei te dizer. Quando sai pra pescar e nunca sabe onde vai trabalhar

Veja no mapa abaixo o local onde a embarcação encalhou: