Uma embarcação atuneira de 200 toneladas de Itajaí encalhou no costão da Praia do Moçambique, Norte da Ilha, a 200 metros da faixa de areia, no final da noite de quinta-feira. Ao meio-dia desta sexta-feira, dois rebocadores foram necessários para retirar o barco Passarinho.

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A empresa Riopesca Indústria e Comércio de Pescados informou que 25 tripulantes estavam no barco. A informação repassada pelos bombeiros, no entanto, era de que havia 24. Ninguém se feriu.

Pela manhã, 16 foram resgatados pelos bombeiros. Eles foram lançados ao mar com coletes salva-vidas e boias e foram arrastados até a praia com o jet-ski pelo Grupo de Busca e Salvamento da capital. Depois foram levados de ônibus para Itajaí, onde fica a sede da empresa. Os demais permaneceram na embarcação, que seria levada de volta à Itajaí.

Segundo o funcionário da empresa, Paulo Cantídio, a embarcação estava desde a semana passada em alto mar. A pesca costuma a ser feita a 70 milhas de distância da costa. O forte vento teria forçado a tripulação a se aproximar da costa à espera da calmaria e chegaram a ficar parados por dois dias. Eles ficaram atrás da Ilha das Aranhas para evitar o vento e seguiriam até o Campeche, quando o barco encalhou na bancada de areia no fundo do mar.

Parte da tripulação estava descansando no momento do acidente, conforme o sargento Ricardo Nildo da Silva, por volta de 23h30min. No porão, havia cerca de 20 toneladas de pescado e 30 de água e gelo, usados para conservar a carga. Cantídio explica que o barco Passarinho tem cerca de 20 anos e passou por uma vistoria da Marinha há duas semanas. Segundo ele, a frota da empresa, que fica no Bairro Cordeiros, é composta por sete embarcações, três delas em manutenção.

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No site, no entanto, a Riopesca informa a posse de somente quatro – três atuneiras e uma traineira – uma delas inclusive leva o nome Paulo Cantídio. O barco Passarinho não está listado.

Veja no mapa abaixo o local onde a embarcação encalhou: