A renda total da partida entre Marcílio Dias e Atlético de Ibirama, neste sábado, pela última rodada do hexagonal do Campeonato Catarinense, foi recolhida pela Justiça do Trabalho. O motivo da penhora seria uma ação trabalhista de um ex-jogador do clube, que foi executada.
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De acordo com o presidente do Rubro-anil, Marlon Bendini, a ação acabou prejudicando o time, que não teve como pagar pelos serviços do jogo.
– Penhoraram 100% da renda da partida e isso ninguém viu. O clube vai ter que desembolsar esse dinheiro, que já é contado. É pra prejudicar o Marcílio – afirmou.
O assessor jurídico do time, Carlos Severo, explicou que o clube vai tentar reverter a decisão de penhora da renda na segunda-feira.
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– É necessário ter no mínimo um pouco de coerência, porque o clube não teve recurso para pagar o serviço, poderiam ter penhorado até 50% da renda, mas não toda. Vamos falar com o juiz para tentar embargar essa penhora.
Além disso, Bendini também ressaltou que teme pelo Marcílio Dias após as confusões do último jogo:
– Falei com o Delfim, fui na casa dele. Nada justifica a agressão de um torcedor, o Delfim só tem nos ajudado. Fizemos um trabalho de segurança e agora não sei o que pode acontecer. Caiu o mundo no Marcílio Dias – declarou.
Futuro do time
Sobre o futuro do time marcilista, o dirigente disse que quer esperar a oficialização da vaga na Série D do Campeonato Brasileiro pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para definir quais jogadores e a comissão que fica no clube. No entanto, adiantou que quer manter a base do grupo.
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– Vou esperar isso ser oficializado para decidir, mas tenho a intenção de manter a base do time e a comissão técnica. Cerca de 80% dos jogadores devem ficar, inclusive queremos manter o Rodolpho.