Antes da derrota para o Figueirense, em entrevista para o repórter Fabiano Linhares, da CBN Diário, o diretor de Marketing do Figueirense, Renan Dal Zotto, explicou a origem dos rumores de sua suposta saída do clube. Indicado pelo presidente Nestor Lodetti para ser o chefe da delegação que viajou para Porto Alegre, Renan confirmou que chegou a colocar o cargo à disposição após ter sido mal interpretado por integrantes do Conselho Deliberativo, segundo o diretor Leonardo Moura.

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De acordo com Renan, tudo começou com uma reunião com o diretor de Marketing do Supermercado Imperatriz, Julio Cesar Lohn, com a presença de um conselheiro do clube, para acertar uma parceria para o Campeonato Catarinense 2013. O projeto prevê a destinação de um setor das arquibancadas do Orlando Scarpelli, que normalmente não é muito ocupada pelo torcedor, para a rede de supermercados trabalhar o espaço junto aos seus clientes, e assim garantir maior presença de público nos jogos do Estadual.

Na saída da reunião, Lohn questionou Renan sobre a situação da equipe de vôlei, que ficou sem o patrocínio da Cimed. Renan informou Lohn sobre as condições atuais da equipe, com um orçamento inferior em relação a antiga Cimed. O papo evoluiu e a parceria da rede de supermercados com o time de vôlei acabou formalizada, conforme foi anunciado com exclusividade pelo DC na última quinta-feira.

No dia seguinte, Renan foi chamado pelo diretor geral Leonardo Moura, que disse haver um descontentamento do Conselho Deliberativo em relação ao caso, pois o dirigente teria usado o clube para acertar uma parceria com o vôlei.

– Jamais faria isso. Sou amigo pessoal do Julio Lohn há muito tempo, sua mulher foi jogadora da Unisul, e sempre houve o interesse do Imperatriz em investir num produto tão legal como é o vôlei. Apenas coloquei para o diretor que se for para sair, por uma questão operacional, tudo bem, mas não porque houve má fé. Essa opinião de achar que usei o clube para uma parceria com o vôlei é, no mínimo, tendenciosa.

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O diretor de Marketing também negou que estivesse tomado partido pelo clube em detrimento a Alliance, por não ter participado da entrevista coletiva convocada pelo investidor Wilfredo Brillinger na última sexta-feira.

– Recebi a informação da entrevista por mensagem e estava fora de Florianópolis, à serviço do Figueirense, tratando de questões de marketing. Não tem esse negócio de ser mais Alliance, mais Figueirense. Temos que estar unidos, ainda mais em um momento como este – explicou.