Estão disponíveis nas unidades de saúde de Joinville os medicamentos atenolol 50 mg (para casos de problemas cardíacos) e lovastatina 20 mg (para controle do colesterol). Os dois estavam em falta havia mais de três meses.

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Os medicamentos foram comprados sem licitação. Outros medicamentos, como o paracetamol, o antibiótico eritromicina e o ibuprofeno (antitérmico e analgésico) também já estão com estoque reforçado desde a semana passada.

A Secretaria da Saúde ainda vai receber ainda neste mês os medicamentos tiabendazol, vitaminas, aminofilina, benzilpenicilina, metoprolol e haloperidol, que também estão em falta desde o ano passado. Todos esses medicamentos foram autorizados para serem comprados em caráter de emergência, sem licitação, e tiveram um custo total de R$ 650 mil.

Segundo a coordenadora da Central de Abastecimentos Farmacêutico, Janaína Vicente Banin, o atraso dos medicamentos se deve, na maioria das vezes, às empresas vencedoras das licitações que não entregam os medicamentos no prazo, por não disporem ou por falta de matéria-prima.

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Ela ressalva que todas as empresas que não entregam os produtos são encaminhadas para a Comissão Permanente de Penalização de Fornecedores.

– A comissão analisa as defesas das empresas e, se verificar o descumprimento do contrato, poderão ser multadas.