Nesta terça-feira, a CBF confirmou o corte do goleiro Rafael Cabral a apenas três dias da estreia da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres. A perda de um jogador titular e, portanto, importante para o grupo, não é novidade para o Brasil. Nos últimos títulos em grandes torneios, a equipe sempre sofreu com exclusões.
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Com lesão no cotovelo, goleiro Rafael é cortado da Seleção olímpica de futebol
Em 1970, o ponta Rogério se machucou quando a Seleção já estava no México se preparando para buscar o tricampeonato. Deu lugar a Leão e o time conquistou o título.
Na Copa de 1994, a oito dias da estreia, o então zagueiro Ricardo Gomes (atualmente, técnico licenciado do Vasco) sofreu uma contusão no joelho e foi substituído por Ronaldão. Sete partidas depois e o Brasil era tetracampeão mundial.
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Em 2002, no último título mundial do Brasil, o volante Emerson, capitão de Felipão, machucou o ombro ao jogar como goleiro em um rachão e deu lugar a Ricardinho.
Mas não é sempre que cortes perto de torneios importantes são sinais de títulos. Em 1998, já na França, Romário acabou sendo excluído em situação bastante polêmica e o Brasil foi derrotado na final.
Nesta terça, Rafael foi consolado por Sandro, volante do Tottenham, ex-Inter, que passou por situação semelhante em 2011, quando foi cortado do time que ia para a Copa América. Como em 1998, o corte não se materializou em título:
– Conversei muito com o Sandro, que passou por isso no ano passado. Ele me deu muita força, assim como todos. Acontece – sentenciou o goleiro, muito abalado.
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