Após a derrota por 1 a 0 para a Chapecoense no primeiro jogo da final do Catarinense, a torcida do JEC passou a desconfiar das chances do Tricolor. “AN” lista cinco bons motivos para ainda sonhar

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Goleada na ida, troco na volta

Semifinal de Campeonato Brasileiro. Se na ida o seu time perde por 4 a 1, é melhor nem alimentar as esperanças e jogar a toalha antes da partida da volta, certo? Bem, esqueceram de combinar isso com o Santos em 1995. No primeiro duelo da semifinal, o Fluminense venceu, no Maracanã, por 4 a 1 e abriu uma enorme vantagem antes da partida que seria disputada no Pacaembu. Por ter melhor campanha, o Peixe precisaria dar o troco com uma vitória por três gols de diferença. E foi exatamente o que aconteceu. Com uma ótima atuação de Giovanni, venceu por 5 a 2.

Nervos de aço na final

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Uma derrota no primeiro jogo de uma decisão pode ter um efeito mental devastador para o time que sai de campo derrotado. Em 1996, o Grêmio precisou lidar com isso ao perder, em São Paulo, por 2 a 0 para a Portuguesa na partida de ida da final do Campeonato Brasileiro. O duelo da volta, em Porto Alegre, foi duro para o Imortal. Paulo Nunes (E) abriu o placar no comecinho do primeiro tempo. O torcedor passou o resto do jogo inteiro roendo as unhas até que Ailton, aos 39 do segundo tempo, fizesse o tento que deu o caneco à equipe gaúcha.

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Prazer, Cabañas!

Oitavas de final da Libertadores de 2008. No México, o Flamengo venceu o América por 4 a 2. Só um evento sobrenatural tiraria do Rubro-negro a vaga na próxima fase. Com o Maracanã lotado para a despedida do técnico Joel Santana da equipe, a torcida assistiu abismada ao fenômeno chamado Cabañas. O paraguaio gordinho marcou duas vezes e os mexicanos venceram por 3 a 0, ficando com a vaga para encarar o Santos na fase seguinte da competição.

O raio caiu no mesmo lugar

O Atlético-MG contrariou, em 2014, a máxima que diz que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Pelas quartas de final e pela semifinal da Copa do Brasil, o Galo mostrou a mística da sua camisa. Nas duas fases, perdeu para Corinthians e para Flamengo, pelo mesmo placar de 2 a 0, no jogo da ida. Venceu o Timão por 4 a 1, na volta, e avançou para pegar o Fla. E repetiu o feito, com novo 4 a 1 sobre o Rubro-negro, para ir à decisão e ser campeão.

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Emoção até o fim

O Vasco era o favorito ao título do Campeonato Carioca de 2001, colocando fim à hegemonia do Flamengo, que lutava para conquistar o tricampeonato consecutivo. No Cruz-maltino, Pedrinho, Juninho Paulista, Euller e Viola ditavam o ritmo da equipe. Pelo lado do Fla, o meia Petkovic e o atacante Edilson davam alguns lampejos de esperança. Por ter melhor campanha na classificação geral, o Alvinegro jogava por dois resultados iguais na decisão. A vantagem ficou ainda maior após a primeira partida, a qual venceu por 2 a 1. Para chegar ao tri, só uma vitória por dois gols de diferença serviria ao Fla. O clima estava armado para o segundo jogo. Edilson abriu o placar para o Flamengo, mas Juninho Paulista deixou o placar igual. Edilson voltou a balançar a rede no início da segunda etapa, mas o resultado não era suficiente. O segundo tempo avançou. Os vascaínos contavam os minutos para comemorar quando uma falta frontal, aos 43 minutos, levou Petkovic à bola. Com uma cobrança perfeita, no ângulo esquerdo de Helton, o sérvio garantiu a vitória por 3 a 1 e o título.