Impossível não é, mas será difícil. Apenas uma vitória por dois gols de diferença, na casa do adversário, dará ao Joinville o título do Campeonato Catarinense. Isso porque o JEC não conseguiu fazer a sua parte na tarde deste domingo. Na Arena, diante de sua torcida, perdeu por 1 a 0 para a Chapecoense e viu o Verdão ampliar a vantagem que já tinha. O duelo da volta será no próximo domingo, na Arena Condá.

Continua depois da publicidade

Leia mais notícias sobre o JEC

Os pontos fortes e fracos de Joinville e Chapecoense

A derrota por 3 a 1 para o Joinville no returno rendeu algumas lições para a Chapecoense. Não à toa, o técnico do Verdão mudou radicalmente o time para o primeiro jogo da final, imitando o esquema tático do Joinville, o 4-3-3. A principal surpresa na escalação foi a presença de Kempes entre os titulares. Deixar Bruno Rangel, artilheiro do campeonato no banco de reservas, foi uma decisão ousada. Mas Kempes consegue ajudar mais na marcação, o que foi exatamente a proposta do time do Oeste no primeiro tempo.

Continua depois da publicidade

Veja como foi o minuto a minuto da partida

Com a bola nos seus pés e com a obrigação de propor o jogo, o JEC teve dificuldade para furar o bloqueio defensivo da Chapecoense. E a situação do Tricolor poderia ficar ainda pior logo nos primeiros minutos da partida. A primeira grande chance de gol foi da equipe visitante. Aos três minutos, a bola foi recuada e Bruno Aguiar furou. Lucas Gomes aproveitou o erro e arrancou em velocidade, sozinho, contra Agenor. O camisa 1 esperou até o último instante e fez a defesa com os pés, fazendo a torcida comemorar como se fosse um gol.

Torcida do JEC fez grande festa para receber o Tricolor

A única saída do Joinville foi investir nas bolas aéras – a grande arma da equipe durante todo o returno. Fosse em uma falta da intermediária, em uma cobrança de lateral próxima à área ou em um escanteio, a confiança aumentava na Arena. A melhor chance foi aos 16, quando Juninho cobrou falta e a bola passou por todo mundo, menos pelo goleiro Danilo, que afastou o perigo.

Só a vitória interessava ao Tricolor, que voltou com uma postura ainda mais agressiva na segunda etapa. Aos 4, a torcida comemorou o chute de Edson Ratinho, de longe, que Danilo pegou mal e mandou para escanteio. Aos 13, ela lamentou o passe de Diones, na linha de fundo, que não encontrou os pés de ninguém para escorar para as redes. Aos 26, se arrepiou com a cabeçada de Bruno Aguiar, após escanteio, que tirou tinta da trave.

Continua depois da publicidade

Enquanto as bolas do JEC passaram apenas perto, a sorte da Chapecoense foi maior. Na primeira vez que chegou com perigo, silenciou a Arena. Foi aos 37, quando Lucas Gomes cruzou da direita e Ananias subiu entre Bruno Aguiar e Edson Ratinho para cabecear, com força, no ângulo sem chance para Agenor.

No último encontro entre JEC e Chapecoense, no Oeste, o Tricolor venceu por 3 a 1, exatamente o resultado que lhe daria o título. Ou seja, impossível não é, mas será difícil.

Opinião de Elton Carvalho no Toque de Letra

Confira tabela do Catarinense 2016

VÍDEO: chegada do ônibus do JEC na Arena Joinville