Joinville e Chapecoense alternaram bons e maus momentos na competição. No primeiro turno, o Verdão dominou a competição enquanto o JEC se mostrou um forte candidato ao rebaixamento.
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No returno, o desempenho da Chapecoense não foi tão catastrófico, mas o Joinville deu a volta por cima e fez uma campanha surpreendente para se classificar à decisão.
Confira a tabela de jogos e a classificação do Catarinense
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No domingo, na Arena Joinville, a bola rola para o primeiro jogo da final. Antes disso, “A Notícia” faz uma análise das duas equipes para saber quais são os pontos fortes e os pontos fracos de cada uma.
PONTOS FORTES
Bola parada ofensiva
Desde a chegada do técnico Hemerson Maria, esta tem sido a principal arma para o Joinville chegar às redes dos adversários. Em 14 partidas, 11 dos 22 gols marcados pelo time foram desta forma (incluindo cinco em cobranças de pênaltis).
Defesa do JEC
O Tricolor terminou o returno com a melhor defesa, ao lado do Figueirense, com apenas seis gols sofridos. Dos 14 jogos com Hemerson Maria (entre Copa do Brasil e Catarinense), o time saiu de campo sem tomar gol em cinco ocasiões.
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Momento psicológico
O Tricolor vive uma boa fase. Conseguiu terminar o returno invicto (sete vitórias e dois empates) e venceu o último confronto diante da Chapecoense. O moral do JEC está mais elevado.
PONTOS FRACOS
Falta de um definidor
O JEC melhorou na defesa, na transição (defensiva e ofensiva) e na criação, mas ainda não conseguiu encontrar alguém que passe confiança no ataque, tanto é que o artilheiro da equipe é o zagueiro Bruno Aguiar.
Dificuldades nas laterais
Tanto defensiva quanto ofensivamente, os laterais do JEC deixam a desejar. Edson Ratinho e Diego melhoraram muito a partir da chegada de Hemerson Maria, mas eles ainda apresentam problemas, principalmente deixando espaços na defesa.
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Poucas opções no elenco
O técnico Hemerson Maria tem poucas peças para mexer no JEC. Com exceção de Diones, que costuma entrar bem no time, os outros atletas ainda não gozam da confiança do torcedor.
PONTOS FORTES
Criação dos volantes
Dos 33 gols da Chapecoense no Catarinense, 15 tiveram a participação direta da dupla de volantes formada por Cleber Santana e Gil. Cada um foi o responsável por seis assistências. Cleber Santana fez dois gols, e Gil marcou uma vez.
Matador na área
Ex-JEC, Bruno Rangel é um atacante que exige que a defesa adversária esteja sempre atenta. O goleador marcou nove vezes neste Estadual e é o artilheiro da competição.
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Opções no elenco
Guto Ferreira possui um leque maior de opções para mexer na Chapecoense. Jogadores como Hyoran (que alterna jogos como titular e reserva) e Kempes (que até o ano passado era titular absoluto do JEC) são exemplos disso.
PONTOS FRACOS
Bola parada defensiva
Como ficou provado no jogo contra o JEC no returno, a bola parada é um pesadelo para a defesa do Verdão. Dos 14 gols sofridos pelo time no returno, sete deles nasceram em jogadas que nasceram desta maneira.
Encaixe contra o JEC
Dos nove adversários que a Chapecoense teve no Catarinense, o Joinville foi o único rival que o Verdão não venceu. O JEC foi melhor no empate por 0 a 0 na Arena e foi ainda mais dominante na vitória por 3 a 1 em Chapecó.
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Momento ruim
Se o JEC chega embalado à decisão, o momento da Chapecoense é exatamente o oposto. Na reta final do Estadual, o time chegou a cinco jogos sem conseguir vencer. Foram dois empates e, depois, três derrotas consecutivas.
Confira a análise tática de Elton Carvalho sobre a decisão do Estadual