A reforma administrativa do prefeito de Joinville Udo Döhler (PMDB) foi aprovada na Câmara de Vereadores, na noite desta quarta-feira.

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As quatro propostas da Prefeitura de Joinville não encontraram resistência dos parlamentares, embora tenha havido reclamação sobre a ineficiência que o corte de supervisores nas secretarias regionais pode trazer para o atendimento à população dos bairros.

As mudanças na estrutura da administração municipal, que acabam com as secretarias regionais e criam oito subprefeituras, além de enxugar 166 cargos comissionados só não receberam votos favoráveis de Adilson Mariano (PT) e Odir Nunes (PSD).

Os dois alegaram ser desnecessária a criação de dois cargos comissionados para a Guarda Municipal e só votariam a favor caso isto fosse retirado do texto.

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Com a aprovação das propostas em primeira e segunda votação, os textos voltam para o prefeito Udo Döhler (PMDB), que irá sancionar as medidas. Ele acompanhou a sessão por meio do canal online de TV do Legislativo.

– O acolhimento do projeto do executivo vem em bom momento, no começo do governo, quando podemos fazer mudanças desde o íncio do mandato. Os vereadores deram um gesto de confiança no governo e estamos muito felizes -, disse Udo.

A sessão, que aprovou as quatro propostas, durou quase três horas. Mesmo com a maioria dos votos favoráveis, boa parte dos parlamentares – incluindo os da base aliada – não concordaram com todos os cortes de supervisores. Eles alegaram que estão dando um voto de confiança ao novo prefeito.

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– Reformas se fazem no início de um mandato. Estamos dando um voto para mostrar confiança no prefeito. Cobraremos para que ele consiga fazer adequadamente as medidas -, diz Maurício Peixer (PSDB).

Com a reforma, cada subprefeitura terá apenas um subprefeito e dois coordenadores para atender um número maior de regiões. Antes, nas regionais, eram oito cargos comissionados.

Os dois parcelamentos do Ipreville, no valor de R$ 23,4 milhões, em 60 vezes, receberam o voto contrário apenas de Mariano. Essa proposta foi alvo de críticas do Sindicato dos Servidores, que levou manifestantes para acompanhar a votação.

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– Não fomos ouvidos -, diz Ulrich Beathalter, presidente do sindicato.