A coletiva de imprensa da quinta-feira na Arena Condá, foi interrompida para que o vice-presidente de futebol da Chapecoense, Mauro Stumpf, entregasse ao zagueiro Rafael Lima uma camisa comemorativa aos 200 jogos do zagueiro pelo clube, completados na noite de quarta-feira, diante do Cruzeiro.
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Rafael Lima comemora 200 jogos pela Chapecoense com vitória
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Rafael Lima foi chamado aos sete minutos de partida para substituir Marcelo, que saiu lesionado. A atuação do capitão no acesso para a Série A em 2013, rendeu até elogio do técnico Caio Jr.
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— É um momento importante na história do clube — disse Mauro Stumpf.
Para o dirigente, Rafael Lima já está nos anais da história da Chapecoense, por tudo que ele representa ao clube. O zagueiro disse que a camisa será guardada junto com a de 100 jogos e a de 150, que estão numa sala da casa que tem em Florianópolis, sua terra natal, onde guarda as conquistas da Chapecoense.
— Essa camisa que estou recebendo é uma camisa histórica, é excepcional — disse o jogador, ressaltando que sempre deu o seu melhor pela Chapecoense. Desde o final de 2011, quando chegou no clube, foram um acesso para a Série B, em 2012, o acesso para a Série A, em 2013, a medalha de vice-campeão Catarinense, em 2013 e a medalha de campeão Catarinense, em 2016.
Neste ano Rafael Lima tem ficado na reserva. Mas foi chamado na final do Catarinense, onde foi titular nos dois jogos, e novamente na quarta-feira. Também deve ser titular no próximo confronto, contra o Santos, domingo, às 16h, na Vila Belmiro.
Questionado sobre a possibilidade de brigar por uma vaga na Libertadores o zagueiro afirmou que, todo jogador tem seu sonho, mas que a primeira meta de todos os times é se manter na Série A.
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— Mesmo quem já foi campeão brasileiro tem essa meta, pois vários campeões já caíram — disse Lima.
Ele tem contrato com a Chapecoense até dezembro. Até lá ele quer consolidar seu nome não só como o zagueiro que levou o clube para a elite, mas que ajudou a manter o Verdão entre os grandes.