Presdidente da Assembleia, Joares Ponticelli assumiu o governo na tarde de sexta-feira. Ele diz que vai seguir a agenda já estabelecida pelo governador e assume que o gesto de Colombo de ceder a cadeira tem relação com a possibilidade de coligação do PP com o PSD no próximo ano.

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Diário Catarinense – O que já está planejado para esses nove dias de governo?

Joares Ponticelli – Manter a agenda regular e a rotina do governo. Estamos planejando algumas ações com os membros e secretários. Pretendo agir com normalidade para que o eu possa dar continuidade na agenda que já está estabelecida.

DC – Com sua posse se estreitam as relações com o PMDB e PSD?

Ponticelli – Olha, não há nenhum condicionamento a isso. Mas eu seria hipócrita em dizer que não há nenhuma relação. Claro que há. É um gesto vindo do governador, Raimundo Colombo, e do vice-governador, Eduardo Pinho Moreira. Nós estamos mantendo diálogo neste sentido e eu penso que a possibilidade da aliança pode se confirmar no ano que vem.

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DC – E se a aliança for confirmada, como fica a pretensão de se lançar a uma candidatura majoritária? O Senado é a opção?

Ponticelli – Eu trabalho para isso, mas meu partido tem outros postulantes. O presidente João Pizzolatti que é um nome forte que o partido tem. Além disso tem o Esperidião e Angela Amim, o prefeito de Itajaí, Jandir Bellini. Mas eu também tenho vontade, estou disposto e decidido a buscar essa vaga, inclusive numa prévia partidária.

DC – O PMDB e o PP são adversários históricos em SC. O que mudou nestes últimos anos para acontecer essa aliança?

Ponticelli – Saímos do isolamento. Partido nenhum sobrevive se não dialogar, se não compor. Nós, por conta desse isolamento e por não dialogar, perdemos três eleições consecutivas. Quem não dialoga e não compõe não ganha. A possibilidade de se vencer uma eleição sozinho é muito pequena. Queremos continuar dialogando, mas defendendo claramente nossos ideiais e colocá-las na mesa caso ocorra uma composição.

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