Protestos no Oeste tiveram escolas fechadas, loja com corrente e ato em bancos

Leia mais

Acesse o NSC Total e fique por dentro do que acontece em SC

Quatro municípios do Oeste tiveram atos dentro do dia nacional de mobilização contra a reforma da previdência: Chapecó, Abelardo Luz, São Miguel do Oeste e Xanxerê.

Em Chapecó os manifestantes se concentraram por volta das 8h da manhã em frente da loja Havan na Avenida Getúlio Vargas. Uma corrente foi colocada na porta da empresa e a Polícia Militar chegou a ser acionada, fazendo a retirada do cadeado.

Aos poucos o número de manifestantes, que reuniu estudantes, sindicalistas, professores e movimentos sociais como a Via Campesina, foi aumentando e o ato chegou a bloquear a Avenida Getúlio Vargas num dos sentidos.

:: Paralisação mobiliza manifestantes em SC

Havia faixas contra o presidente Temer e alguns deputados federais que são favoráveis à reforma da previdência.

Depois os manifestantes foram até os bancos Itaú e Bradesco. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Chapecó e Região, Rozangela Dalbosco, o objetivo foi mostrar que enquanto o governo fala em rombo da previdência há empresas devendo para o INSS.

– Avaliamos que a mobilização foi positiva, pois tivemos cerca de mil participantes mesmo com ônibus que não vieram para o ato devido à chuva, entregamos um panfleto com contatos dos deputados federais pois temos que manter a mobilização, pois a reforma pode estar suspensa pela intervenção federal no Rio de Janeiro mas ela não morreu – avaliou.

Ela destacou que algumas escolas ficaram fechadas nesta segunda-feira devido à mobilização. Em Chapecó, das 30 escolas estaduais, seis permaneceram fechadas.

Em São Miguel do Oeste a mobilização foi na praça Walnir Botaro Daniel, com caminhada por algumas áreas da cidade. Em Abelardo Luz a concentração foi no Ginásio Paulo Roberto Falcão e, em Xanxerê, no salão comunitário da Paróquia Senhor Bom Jesus.

Dono da Havan grava vídeo com pão e mortadela

Devido aos protestos o dono da Havan, Luciano Hang, gravou um vídeo afirmando que os manifestantes eram pessoas que não trabalhavam e ofereceu carteiras de trabalho, além de pão e mortadela.