Paralisação mobiliza manifestantes em SC

Sindicatos de pelo menos cinco cidades de Santa Catarina realizaram protestos contra a Reforma da Previdência na manhã desta segunda-feira, 19 de fevereiro. Florianópolis, Chapecó, Joinville, Criciúma e Rio do Sul, e Blumenau registram assembleias ou passeatas. Na tarde desta segunda-feira centenas de pessoas percorreram as ruas do Centro da Capital.

Florianópolis é a cidade mais afetada. O transporte coletivo está totalmente paralisado e o alternativo funciona com um número bem abaixo do esperado – segundo a Prefeitura da cidade, das 80 vans convocadas, 30 estariam circulando. Sem transporte público, a Grande Florianópolis registrou filas, principalmente no acesso à Ilha, durante toda a manhã.

Além disso, a coleta de lixo também foi suspensa até ás 7h da manhã de terça. De manhã cedo, também foram registradas barricadas de pneus com fogo na SC-401, no sentido Centro. Foram duas barreiras, mas que logo foram controladas.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, profissionais da categoria também aderiram à paralisação, porém não sabiam informar se chegou ao fechamento de agências bancárias.

Algumas escolas acabaram atuando parcialmente, pois alguns alunos ou profissionais não conseguiram chegar até o local. Em Florianópolis, o dia de aula será recuperado. Profissionais da saúde e da educação fazem assembleia durante a tarde. Na rede estadual, segundo nota da assessoria da secretaria de Educação de SC, as aulas foram normais. Apenas foram registrados casos pontuais de professores e alunos que não conseguiram chegar na escola devido à paralisação do transporte coletivo e de alguns professores que aderiram a manifestação.

Pelo menos 16 postos de saúde de Florianópolis não tiveram atendimento na tarde desta segunda: Ingleses, Pantanal, Trindade, Saco dos Limões, Barra da Lagoa, Ponta das Canas, Cachoeira do Bom Jesus, Santinho, Caieira, Campeche, Costa da Lagoa, Morro das Pedras, Rio Tavares, Abraão, Jardim Atlântico e Novo Continente. Os demais devem funcionar de forma completa ou parcial, dependendo do número de funcionários que conseguirem chegar ao trabalho, informou a assessoria da Prefeitura da Capital.

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