Os proprietários dos imóveis onde o chamado Grupo Marcos Queiroz mantinha dois materiais de construção em Joinville ainda calculam os prejuízos causados por ações de depredação entre a última sexta-feira e o fim de semana. As unidades, no bairro Vila Nova e no Guanabara, eram alugadas e foram alvos de saques de clientes que dizem ter sido vítimas de um suposto golpe.
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O empresário Marcos Antônio de Queiroz, que além dos materiais de construção também é dono de uma construtora, não foi encontrado pela polícia desde que o caso veio à tona. Como boletins de ocorrência foram registrados em pelo menos três delegacias da cidade, o caso já é investigado pela Polícia Civil.
No Vila Nova, os donos do imóvel onde funcionava o material de construção cercaram a propriedade provisoriamente com tábuas de madeira. Sobraram apenas as paredes da construção: o telhado, o forro, as janelas e toda a estrutura elétrica foram destruídas. O prejuízo calculado pelos proprietários João Alécio da Veiga, 58 anos, e a mulher, Ana Cristina Gomes Leite, 38, gira entre R$ 60 a R$ 80 mil.
– Sou caminhoneiro. Isto aqui era um pé de meia que a gente tinha -, lamenta João Alécio.
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No Guanabara, onde a polícia também não conseguiu evitar que a multidão destruísse parte da estrutura do imóvel, os proprietários estimam entre R$ 15 a R$ 20 mil de prejuízo. A maior preocupação dos donos dos imóveis é garantir que as pessoas lesadas entendam que os locais eram alugados e não há ligação entre eles e o empresário Marcos Queiroz.