No próximo dia 9 de julho, quando receberá a Associação Joinvilense de Condutores de Transportes de Resíduos (Ajoctre) para tratar sobre os resíduos recolhidos em Joinville, a 21ª Promotoria de Justiça se colocará à disposição para encontrar mais áreas para receber o material, mas deixará claro que os terrenos terão de estar preparados para a função. Isto é, terão de ser licenciados para a atividade de aterro, com uma série de condicionantes, inclusive com tratamento diferente conforme o material.

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Recentemente, ações da Polícia Civil de fiscalização descobriram situações de descarte ilegal de resíduos em áreas de preservação, inclusive com apreensão de veículos. Depois disso, os caçambeiros fizeram mobilização para tentar conseguir ajuda para definição de mais áreas legais para o descarte. A Polícia Civil, com participação da Prefeitura, vai continuar fiscalizando o eventual despejo irregular de resíduos, especialmente em áreas de preservação ambiental, como o mangue.

Na última terça-feira, proprietários e funcionários de empresas de transporte de resíduos e de terraplanagem de Joinville fizeram uma manifestação para chamar atenção sobre a falta de lugares para despejar resíduos de construção civil em Joinville.

Em 2015, após protestos da categoria, o prefeito Udo Döhler assinou uma lei que permitia a Associação Joinvilense de Condutores de Transportes de Resíduos (Ajoctre) de usar um terreno anexo à Penitenciária Industrial para a implantação de uma central de reciclagem de resíduos da construção civil.

Segundo o presidente da Ajoctre, Gilson Holz, o terreno de 16,5 mil m2 chegou a receber terraplanagem para ser preparado para utilização da entidade e o Governo do Estado aprovou o repasse de verba para possibilitar que os apenados da Penitenciária Industrial de Joinville reciclagem os resíduos descartados. A proposta era transformar estes materiais em lajotas que poderiam ser usadas pela administração pública na pavimentação de ruas da cidade. No entanto, antes da instalação da central de reciclagem, a associação foi avisada de que aquela área tinha um bloqueio judicial e não poderia ser utilizada.

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