O prefeito Udo Döhler se reuniu no início da tarde desta segunda-feira com representantes da Associação Joinvilense de Condutores de Transportes de Resíduos (Ajoctre) para assinar uma lei que permite a entidade de usar um terreno anexo à Penitenciária Industrial para a implantação de uma central de reciclagem de resíduos da construção civil.

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Com o projeto, os caçambeiros não vão precisar mais pagar para propriedades particulares para depositar os resíduos. Eles terão uma área específica de 16,5 mil m² para fazer o descarte dos materiais de construção civil, que serão reciclados por 80 apenados da penitenciária, em parceria com o Governo do Estado.

– É um modelo único que mostra a preocupação com a reciclagem. Antes, havia um impacto ambiental oneroso, mas se transformarmos os resíduos em lajotas resolvemos esse problema e ainda há toda a importância da ressocialização dos apenados – explica o prefeito.

A expectativa é de que a nova área para descarte esteja pronta em março, já que ainda falta o licenciamento ambiental para a obra, o que deve sair no próximo mês. Hoje, os 25 associados da Ajoctre têm 57 caminhões que transportam cerca de 300 toneladas de resíduos por dia.

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– A nossa expectativa é de produzir cerca de dez quilômetros de lajotas por mês, que vão poder ser usadas nas ruas de Joinville – conta Gilson Holz, presidente da Ajoctre.

O projeto ainda prevê que a população seja beneficiada com a redução do custo para a colocação de lajotas nas ruas. Os interessados poderão dar a contrapartida com o custo do cimento para poder usar o material produzido a partir da reciclagem dos resíduos. A solicitação terá que ser feita junto à Prefeitura, que ainda vai definir como será o processo.