Detalhes da denúncia do Ministério Público movida contra o segurança Leandro Emilio da Silva Soares, indiciado pelo assassinato da universitária Mara Tayana Decker, de 19 anos, serão revelados nesta quinta pelo promotor de justiça Ricardo Paladino.
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Ele é o responsável por formalizar a acusação contra Leandro, autor confesso do crime, com base na investigação da Polícia Civil. A denúncia será entregue na 1ª Vara Criminal de Joinville, onde são julgados os crimes contra a vida.
A tendência é de que, após o recebimento da denúncia, a Justiça ouça os principais envolvidos no caso em audiência e agende um júri popular. Como Leandro está detido no Presídio Regional de Joinville, a ação tramita em caráter de urgência. O promotor passou a avaliar o inquérito policial na segunda-feira e teria até sexta-feira para apresentar ou não a denúncia, mas se antecipou ao prazo previsto e ainda nesta quarta-feira anunciou o posicionamento do MP.
No inquérito, elaborado pelo delegado Paulo Reis, o acusado foi responsabilizado por cinco crimes: homicídio qualificado, estupro de vulnerável, ocultação de cadáver, cárcere privado e posse ilegal de munição de uso permitido (balas de pistola calibre 380 foram encontradas na casa dele).
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Leandro e Mara foram vistos juntos na madrugada de 1º de maio, após deixarem um bar da Via Gastronômica. Quase dois dias depois, Mara foi encontrada morta na casa do acusado, no bairro Guanabara, após ser considerada desaparecida na cidade.
O corpo dela estava sem os braços e com a perna direita parcialmente dilacerada. No dia 5 de maio, Leandro se apresentou à polícia e confessou o crime. O andamento do caso na Justiça ainda não põe fim às investigações. Para concluir a apuração, o delegado Paulo Reis aguarda os resultados dos exames toxicológicos e de confronto de DNA.