Mas quanto tempo elas podem ficar embaixo da água? Verdade que vivem mais de cem anos? Quão grande elas ficam? Elas comem de tudo? Elas mordem? Ponto curiosos de interrogação se proliferam ao redor dos tanques onde as tartarugas marinhas do Projeto Tamar, em Florianópolis, recebem seu admiradores. Não faltam perguntas conforme o monitor Eduardo Livramento conduz uma visita guiada e apresenta os animais ao público.

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Ficou curioso? Veja as respostas dessas e outras perguntas sobre tartarugas

É durante o verão que as tartarugas marinhas do Projeto Tamar ganham mais atenção. Ao longo do ano a média de público é de 400 pessoas por dia, a maioria são crianças e alunos de colégios da região. Na temporada esse número triplica, e no último sábado, dia 2 de janeiro, 1900 pessoas conheceram as quatro diferentes espécies de tartarugas que estão em exibição na base do Tamar na Barra da Lagoa.

— As crianças têm a mente muito aberta e se permitem mais perguntas. Também funcionam como grandes replicadores do que aprendem aqui, levam para casa e instigam os pais — conta Livramento.

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O Projeto Tamar, que está há 35 anos cuidando de tartarugas no litoral brasileiro, consegui elevar de 2 mil o número de filhotes protegidos em 1980, para 2 milhões entre 2013-2014. Em Santa Catarina, por ser um litoral mais frio que o Nordeste, não há praias propícias para a desova e reprodução de tartarugas, mas ainda assim, a região é importante para o equilíbrio ambiental e conscientização das pessoas.

— A base da Barra da Lagoa surgiu nesse lugar por esta ser uma das maiores comunidades de pescadores de Santa Catarina e nosso trabalha precisa da parceria deles para cuidar e proteger dos animais — explica o biólogo e técnico do Projeto Tamar em Florianópolis, Daniel Rogério.

Além de realizar pesquisas e tratar de tartarugas feridas ou doentes – atualmente seis animais estão em recuperação na base, O Projeto Tamar em Florianópolis é importante pelo papel de educação ambiental que desempenha. Ao total são 25 bases do Tamar no Brasil, sendo nove delas Centro de Visitantes como a de Florianópolis.

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— O apelo turístico da cidade permite que tenhamos acesso a muitas pessoas de diferentes lugares e um bom fluxo de visitação — explica Rogério.

Serviço
Até o dia 14 de fevereiro, aberto todos os dias das 10h às 19h
Valor R$ 12,00 e R$6,00