Com o objetivo de capacitar novos empreendedores e estabelecer conexões entre startups e grandes companhias de diversos setores, será lançado em Florianópolis, hoje, a terceira edição InovAtiva Brasil. O evento será realizado no Instituto Senai de Tecnologia em Automação e TIC, a partir das 18h30 e contará com a apresentação de cases de sucesso de outras edições.

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Santa Catarina tradicionalmente recebe destaque nacional entre as finalistas da ação, em número de empresas só ficou atrás de São Paulo no ano passado, além de ter a campeã, a Solar Conversion, empresa de Florianópolis na área de nanotecnologia.

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Em julho, inicia a segunda etapa do programa, em que 300 empresas começam a receber mentoria de empresas como Google, Oracle, McKinsey, entre outras. Tudo é feito online, um startup pode estar no Amazonas e receber conselhos do Vale do Silício, o que já aconteceu nas outras edições.

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No final do ano, entre outubro e novembro, são selecionadas as 100 mais promissoras, que passam a receber suporte para fechar acordos e parcerias com gigantes da tecnologia e outras empresas de referência para suas áreas de atuação, além de contatos para conseguir recursos públicos para financiamentos.

– Agora estamos fazendo com 100 empresas, mas queremos que em cinco anos consigam expandir o projeto para atender milhares – disse o secretário de inovação do Mdic, Marcos Vinícius de Souza.

No ano passado, foram 712 startups inscritas em todo o país. A expectativa para este ano é de mil participantes. As empresas selecionadas recebem a consultoria de 250 mentores de cerca de 200 empresas nacionais e internacionais.

O lançamento regional de programa terá palestras gratuitas das bem sucedidas startups catarinenses Hórus Aeronaves (pioneira no Estado na fabricação de drones) e a CataMoeda (desenvolvedora de solução para incentivar a circulação de moedas no varejo).

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Viabilizar o futuro de uma ideia

Marcos Ribas tinha uma pesquisa, de seu pós-doutorado, sobre como aumentar a eficiência dos painéis de energia solar. Transformou em uma empresa, a Solar Conversion. E ela ficou em primeiro lugar como a com mais potencial de todo o país.

Vive uma realidade diferente de quem está entrando no mercado agora. Lida em essência com pesquisa, e só deve ter um produto próprio comercializável daqui a entre cinco ou dez anos.

– O mais importante foi o contato garantido com grandes empresas para encontrar interessados no produto e parcerias de desenvolvimento – disse Ribas.

A ideia do cientista, agora também empresário, é aumentar dos atuais 15% de conversão da energia solar em eletricidade para 40%. Quer produzir um painel próprio e, para tal, embarca nessa semana em para conhecer produtos e experiências de outros países, que quer replicar por aqui.

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Novidades deste ano

A edição 2015 do programa conta com novidades para as startups participantes, como acesso diferenciado a editais de fomento do CNPq-SETEC/MEC e ao edital SENAI SESI de inovação que, em 2015, têm orçamento de R$ 40 milhões para P&D. Além disso, foi feita uma parceria com um fundo de pesquisa e inovação do Reino Unido que irá selecionar empresas do programas para apoio financeiro e levará as mais promissoras para serem apresentadas a empresas do país.

No dia seguinte ao evento, terça-feira, a fundação Certi também promove o Café com Inovação para falar sobre investidores anjo – empresários que ajuda a financiar novas ideias de empresas promissoras. O evento está marcado para 08h30, na Fiesc, e contará com a participação de representantes da Anjos do Brasil e da Cventures.

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