A assembleia dos professores estaduais, programada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina para às 14h desta quinta-feira, começou atrasada. O CentroSul, local da reunião, está cheio, mas não lotou.

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O encontro definirá se os professores entrarão em greve. Segundo o colunista do Grupo RBS, Moacir Pereira, o rumo da assembleia será definido conforme a presença das delegações.

“Se prevalecerem representaçoes do Litoral, especialmente, do Sul e da Grande Florianópolis, com maioria no plenário, tem-se uma tendência forte pró greve. Ocorrendo, ao contrário, maior número de professores da região serrana, do Vale do Itajaí e do Oeste, a decisão poderá pender para negociação com o governo”, analisou o colunista.

O sindicato não aceitou a proposta apresentada pelo governo estadual de conceder reajuste apenas para os professores que recebem salário base abaixo do piso nacional de R$ 1.451.

Para o sindicato, o aumento de 22,22% no piso nacional, determinado pelo Ministério da Educação, tem de ser aplicado a todos os professores. A proposta foi apresentada pelo secretário da Educação, Eduardo Deschamps, em Florianópolis, na tarde desta quarta-feira.

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Os professores devem se reunir aos servidores municipais, estaduais e federais para um passeata a partir da Assembleia Legislativa até o Terminal de Integração do Centro (Ticen) nesta quinta-feira.