A indústria catarinense segue em recuperação, confirmada pelos indicadores positivos que aparecem mês a mês. Em setembro, a produção cresceu 2,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado e neste ano já acumula alta de 3,6%, o terceiro maior do país, conforme a Pesquisa Industrial Mensal Regional divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira. Também houve pequena variação positiva em relação a agosto, de 0,2%.
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Ao longo de todo o ano, a alta tem sido puxada pela metalurgia e pela fabricação de veículos, dois segmentos que mergulharam na crise, o que também ajuda a explicar os números expressivos, já que se trata de uma base de comparação muito baixa. No paralelo entre setembro deste ano e de 2016, a metalurgia cresceu 33,4% e a fabricação de veículos, 13,5%.
Enquanto na metalurgia os avanços se devem principalmente ao mercado externo, para os veículos o aquecimento é notado no mercado interno, não só em relação a automóveis. Na fabricante coreana de tratores LS Mtron, com planta em Garuva, no Norte do Estado, houve incremento de 30% no volume de vendas neste ano na comparação com 2017. Cerca de 90% das vendas se destinam ao mercado nacional. O gerente nacional de vendas, Ronaldo Pereira, explica que a fábrica já vinha numa crescente em anos anteriores – mesmo com a crise – que se confirmou neste ano.
— Como foram mantidas as linhas de crédito, conseguimos continuar crescendo. Inclusive abrimos mais lojas neste ano. – diz Pereira.
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Apesar desses dados positivos, entretanto, seis dos 12 segmentos da indústria da transformação catarinense sofreram queda na produção entre setembro deste ano e setembro de 2016, sendo que a fabricação de produtos de madeira teve o maior encolhimento, de 4,8%. No acumulado do ano, cinco setores ainda apresentam dados negativos, com produtos de metal como o pior desempenho (-7,8%).
Em nível nacional, na comparação com setembro de 2016, o setor industrial mostrou crescimento de 2,6%, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Pará (13,2%) e Rio de Janeiro (11,3%) assinalaram as expansões mais intensas. Na passagem de agosto para setembro de 2017, houve crescimento em seis dos 14 locais pesquisados, na série já com ajuste sazonal. O destaque foi do Rio de Janeiro, alta de 8,7%.
A taxa anualizada nacional – indicador acumulado nos últimos doze meses – assinalou o primeiro resultado positivo desde maio de 2014 ao avançar 0,4% em setembro de 2017, e prosseguiu com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). , houve crescimento, na passagem de agosto para setembro de 2017, em seis dos 14 locais pesquisados, na série já com ajuste sazonal. O destaque foi do Rio de Janeiro, alta de 8,7%. Já em relação a setembro de 2016 o setor industrial mostrou crescimento de 2,6% em nível nacional, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Pará (13,2%) e Rio de Janeiro (11,3%) assinalaram as expansões mais intensas.
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