A Secretaria de Estado da Saúde e Procuradoria-Geral do Estado (PGE) deram 20 dias, improrrogáveis, para a Fundação de Apoio ao Hemosc e Cepon (Fahece) – entidade contratada pelo Governo do Estado para administrar o Hemocentro de Santa Catarina e o Centro de Pesquisas Oncológicas – se manifestar oficialmente sobre a devolução do terreno onde está o Cepon ao governo.
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Manifestantes pedem conclusão das obras do Cepon
A posse do terreno pelo Estado é uma condição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) para a liberação de R$ 5,1 milhões para a construção do centro cirúrgico do hospital. A obra prevê a construção de quatro salas para cirurgias de alta complexidade, sala de esterilização e 10 leitos de UTI, incluindo a instalação de equipamentos.
Caso a Fahece não se manifeste no prazo, a Secretaria e a PGE vão rescindir o contrato com a fundação.
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A fundação informou em nota que foi surpreendida com a manifestação do governo, pois diz que vêm mantendo diálogo aberto e amistoso com o Executivo sobre a questão do terreno.
A Fahece diz que já encaminhou documento a sua assessoria jurídica, ao Conselho Curador da Fundação e também à 25a. Promotoria de Justiça da Capital, que acompanha o caso e que somente após a análise desses órgãos irá de manifestar. E rafima a intenção de continuar administrando o Hemosc e o Cepon.