O processo ajuizado em Joinville contra a doceira Margareth Aparecida Marcondes, de 47 anos, continuará suspenso em 2014 até que a ré seja submetida a um exame de sanidade mental.
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A ação foi paralisada em novembro para que a Justiça possa se certificar de que Margareth tinha consciência do que faziaquando tentou matar o companheiro Nercival Cenedezi, de 50 anos, com golpes de rolo de macarrão, em março de 2012.
Mas, por falta de espaço na agenda do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Florianópolis, a consulta ainda não foi realizada. Em um despacho publicado antes do recesso do Judiciário, que parou as atividades na quinta-feira e só retorna dia 6 de janeiro, a juíza da 1ª Vara Criminal de Joinville, Karen Francis Schubert Reimer, cobrou a realização do exame para o período entre janeiro ou fevereiro.
-A ré está presa há mais de um ano e meio e o exame requisitado é a única providência restante para a designação do julgamento pelo Tribunal do Júri-, anotou a juíza.
Além de apontar se a ré sofre algum distúrbio psiquiátrico, o especialista deverá responder se Margareth tinha plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato e se há necessidade de tratamento.
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Margareth está presa no Paraná, mas irá ao banco dos réus em Joinville pela tentativa de homicídio contra Nercival. Ela ainda responde por outras quatro tentativas de homicídio no Paraná. Contratada para organizar a festa de 15 anos de uma adolescente em Curitiba, Margareth acabou gastando o dinheiro recebido com antecedência, R$ 7 mil.
Na tentativa de adiar a festa, enviou amostras de doces envenenados para a jovem no Paraná. Além da adolescente, outros três jovens comeram os bombons e foram parar no hospital. Em depoimento, Margareth contou que agrediu o companheiro para que ele não descobrisse sobre os envenenamentos.