A 1ª Festa Regional do Palmito Cultivado superou as expectativas. Cerca de 1,2 mil refeições foram servidas neste domingo no salão da Sociedade Rio da Prata, em Pirabeiraba. Eram esperadas mil pessoas, mas quase 3 mil visitantes passaram pela festa. Mesmo com o chuvisco sob o céu acinzentado, o salão do Rio da Prata lotou.
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O cheiro da comida e a música típica deram o tom que o ambiente pedia. Para Valério Schiochet, presidente da Fundação 25 de Julho, a festa que celebra a cultura do palmito é fruto dos produtores da região.
– O palmito tem uma produção que envolve a atividade ambiental e social por trás do cultivo. Desde a primeira fase do processo, no viveirismo, depois os produtores e, por fim, o consumidor, a festa é uma iniciativa que surge dos encontros de quem produz o palmito – comenta.
Valério acredita que o evento deve entrar para o calendário das festas locais, ao lado de já consagradas como a do Cará, a da Banana e da Colheita. A diferença, segundo ele, é que graças ao apoio e união de associações relacionadas, o palmito agrega também as pesquisas e melhorias técnicas no processo do cultivo e extração.
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– Aqui, o palmito é ambientalmente correto, sem praticar extração clandestina. Além disso, o clima e a terra favorecem o crescimento do pé, criando uma alternativa de renda para o comércio e mercado da região – diz.
Militar aposentado, Orlando Larsen, 70 anos, é produtor e coleciona certificados nas mais variadas áreas da agricultura familiar. Dentre elas, pesquisas envolvendo o cultivo da Palmeira Real, e também da Pupunha. Orgulhoso da produção particular, ele conta que a matéria-prima da festa saiu de produção própria.