O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,89% no segundo trimestre de 2013, em relação aos três meses anteriores. Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o indicador teve alta de 1,13% em junho na comparação com maio e recuperou parte da queda de 1,5% registrada no quinto mês do ano. Em relação ao segundo trimestre de 2012, o IBC-Br apontou aumento de 3,97%.

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Na comparação entres os meses de junho de 2013 e de 2012, houve expansão de 2,35%. No acumulado do ano até junho, houve alta de 2,90%. O indicador para o primeiro trimestre de 2013 ante o quarto trimestre de 2012 foi revisto para +1,10%, ante +1,05% da projeção anterior.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), divulgado a cada três meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do PIB do segundo trimestre de 2013 será conhecido na última semana de agosto.

Avaliação

O resultado de junho do IBC-Br, mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre deve ser o mais alto do ano, avalia o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal.

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– O resultado do IBC-Br não altera muito a percepção de PIB do segundo trimestre, mas mostra que deve ser o nível mais alto do ano. Acreditava antes que o primeiro trimestre seria o mais forte e depois a atividade iria diminuindo, mas acho que o salto vai ser no segundo trimestre – comentou.

Para o economista, os dados preliminares de julho mostram a confiança muito fraca no início do período.

– O terceiro trimestre começou ruim, mas temos que levar em consideração que os dados são de julho, o auge do problema político com as manifestações. Do mesmo jeito que a popularidade da presidente Dilma atingiu o ponto mais baixo em julho e começou a se recuperar em agosto, o mesmo pode se dar com os níveis de confiança – entende.

Mesmo otimista de que um mau resultado em julho será um ponto fora da curva, o economista admite que o PIB do terceiro trimestre “certamente será menor” do que o dos três meses anteriores.

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