Presidentes de Avaí e Figueira avaliam benefícios de arena única para os rivais da Capital

A construção de uma arena única para receber os jogos de Figueira e Avaí ganhou força nesta quarta-feira. Presidentes dos dois clubes salientaram benefícios como redução de custos e citaram exemplos de fora que deram certo, como o da Allianz Arena, na Alemanha. Outra referência é o estádio Giuseppe Meazza, casa da Internazionale e do Milan. O nome do estádio é homenagem a um dos maiores ídolos da Inter. Por isso quando o rossonero joga o local é chamado de San Siro. E não precisamos ir tão longe. O próprio Maracanã, no Rio, serve de exemplo para Santa Catarina quando falamos em estádio compartilhado.

Entenda as opiniões dos presidentes dos clubes:

Wilfredo Brillinger

– Sou favorável a uma arena única. Porèm, temos de vencer as barreiras das torcidas, dos conselhos deliberativos e respeitar essas opiniões.

Nilson Zunino

– É a primeira vez em quase um s[eculo que Ava[i e Figueirense discutem isso com maturidade. É um momento propício, em que se pensa a otimização dos espaços. A cidade comporta uma arena dessas.

A ideia de ver Avaí e Figueirense jogando na mesma casa é antiga. Assim como em outras partes do mundo, Santa Catarina já sonhou com projetos de um estádio estadual. Em dia 29 de maio de 1969 o jornal O Estado publicou um reportagem que mostrava o projeto da Federação Catarinense de Futebol para construir o Catarinão.

Para a construção do estádio estadual o governador Ivo Silveira prometeu 2 bilhões de cruzeiros para o início das obras em uma área de 150 mil metros quadrados nas imediações da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A estrutura teria 55 mil lugares e 3 mil vagas de estacionamento

Em relação ao que foi conversado entre autoridades do futebol, a contrução de uma Arena em Florianópolis ainda não tem previsão de lugar.

– Já tive um contato preliminar com a prefeitura e houve uma boa aceitação. O projeto seria entre clubes, prefeitura e governo do Estado – disse Wilfredo.

Para Zunino, é preciso pensar um modelo empresarial diferente do implantado no Maracanã.

– Os clubes também precisam investir e ter retorno além da renda. O fato é que um bom estádio atenderia Avaí e Figueirense com qualidade – disse o avaiano.