Após a derrota para o Figueirense no estádio Orlando Scarpelli, o presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro, fez um desabafo inesperado: reclamou do descaso e insegurança que passaram os dirigentes do Verdão na casa do adversário.

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Segundo Pallaoro, a diretoria da Chapecoense não teve um camarote a sua disposição, teve que pedir ajuda do presidente da Federação catarinense de Futebol e alguns dos dirigentes que tiveram que ir para as cadeiras numeradas foram insultados e quase agredidos.

– O Dr Delfim disponibilizou um camarote da FCF e conseguimos colocar alguns dos dirigentes. Outros foram para as cadeiras e foram insultados e quase agredidos. Tiveram que sair de lá e ir para a torcida da Chapecoense. Lamentamos isso, a diretoria do Figueirense, que o presidente é da Associação de Clubes, ter uma atitude dessas. A Chapecoense vai repensar se continua na associação dos clubes. Era um jogo para ser resolvido dentro de campo. Nós vamos relatar na súmula – disse em entrevista à rádio CBN/Diário.

Em resposta oficial, o Figueirense alegou que o camarote que costuma ser oferecido aos visitantes estava com um problema de estrutura (mesma alegação que havia feito ao pessoal da Chapecoense), mas que foi proposta uma alternativa viável, porém insuficiente pelo excesso de dirigentes que vieram do Oeste.

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– Foi disponibilizado um camarote sim. Temos uma dificuldade de estrutura e sempre oferecemos um camarote. Porém, esse camarote do visitante está com um vazamento no banheiro e não tem condições de colocar pessoas lá. Tiramos duas cabines da imprensa na parte externa e deixamos preparadas com cadeiras e um ambiente limpo. O que não dá para a gente se responsabilizar é eles virem com uma delegação com 30 pessoas. Inclusive, dois diretores da Chapecoense assistiram o jogo no camarote do presidente Wilfredo – informou o assessor de imprensa Ronaldo Nascimento, que se pronunciou em nome da diretoria.

– Estive em Chapecó duas vezes e a diretoria ficou na secretaria do estádio no Catarinense, quando o estádio estava em obras. No Brasileiro ficamos em um lugar junto com equipamento de TV e ninguém conseguiu assistir à partida. O que fizemos aqui foi tomar a precaução de não colocar ninguém em um cabine que não tinha condições – concluiu.