Circular pelas principais ruas de Florianópolis tem sido uma missão difícil para a maioria dos motoristas. Em toda a cidade, inúmeros buracos exigem atenção redobrada, paciência e fôlego financeiro para arcar com os prejuízos causados pelo comprometimento da pavimentação. Nesta quarta-feira, o repórter Felipe Reis, da CBN Diário, fez uma ronda por ruas centrais e identificou os problemas.
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Em alguns casos, as crateras estão cheias de pedra e outros materiais, na tentativa de alertar o condutor do problema. Eles não estão só em ruas mais afastadas do Centro. Avenidas como a Gustavo Richard — principal via de entrada da Ilha para quem vem da ponte Pedro Ivo Campos em direção ao sul — e Mauro Ramos têm sinais claros de que o último recapeamento ocorreu há muitos anos. Em alguns casos muito pontuais, equipes da prefeitura chegaram a cobrir falhas, mas os reparos já cederam e provocam os desníveis que voltam a aparecer.
Um desses problemas é na Avenida Beira-Mar Norte, na faixa central sentido Centro. Uma área de cerca de 80 centímetros sem a lâmina asfáltica incomoda quem passa por ali de carro. Isso num dos pontos mais movimentos da cidade, a poucos metros da ponte Hercílio Luz. A Secretaria de Infraestrutura admite o problema, mas diz ter se concentrado nos buracos dos bairros do interior da Ilha. A promessa do titular da pasta, Luiz Américo Medeiros, é que até o final do ano esta demanda esteja sob controle.
Veja a galeria de fotos dos buracos na região central
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Licitação
O motivo da demora é a necessidade de contratação de empresas por meio de uma licitação, que deve ser finalizada nos próximos dias. Segundo o secretário informou ao repórter Felipe Reis, da CBN Diário, a prefeitura conseguiu junto ao governo do estado um financiamento especial para essas obras. Ele não informou de quanto é o recurso.
— As chuvas agravaram os buracos mais visíveis no Centro, e agora estamos trabalhando, trazendo as equipes do interior da Ilha para o Centro, para podermos fechar. A prefeitura está concluindo nessa semana ou na próxima o processo licitatório e vamos focar nos tapa-buracos. Vamos montar quatro licitações que vão atender norte da Ilha, sul da Ilha, leste e continente. São licitações novas que vão atender essa demanda reprimida — garante.
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