O governo Udo Döhler (PMDB) adentrou a noite desta quinta-feira trabalhando no projeto da reforma administrativa que será enviado à Câmara de Vereadores na próxima semana, para ser votado em sessões extraordinárias na terça e na quarta-feira.

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Segundo interlocutores, o corte de cargos nas secretarias regionais, reduzidas de 14 para oito e transformadas em sub-prefeituras, seriam o principal motivo de ajustes.

A previsão era de que até 212 cargos seriam extintos, contando 175 supervisores de toda a estrutura pública e outros cargos, como gerentes e coordenadores das regionais.

A reforma abrange ainda a criação da Guarda Municipal e o departamento antidrogas – ambos ligados à Secretaria de Proteção Civil e de Segurança Pública – e o parcelamento da dívida de R$ 22 milhões da Prefeitura com o Instituto de Previdência dos Servidores (Ipreville) em cinco anos.

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O projeto que cria a guarda deve ser sucinto, detalhando apenas uma estrutura mínima inicial para o início do serviço. A presença de guardas nas ruas terá de aguardar o concurso público e curso de formação dos aprovados. O processo só deve estar concluído no segundo semestre deste ano.

Visita à Câmara

Udo aproveitou para explicar os projetos em visita oficial ao presidente da Câmara de Vereadores, João Carlos Gonçalves (PMDB), no início da tarde desta quinta-feira. Na próxima segunda, às 18 horas, o prefeito volta à Câmara para uma reunião com os 19 vereadores.

O objetivo será reforçar a importância das mudanças para seu governo, em busca da aprovação das propostas sem grandes entraves ou polêmicas.

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Para a votação dos projetos, João Carlos deve convocar sessões extraordinárias para terça-feira e quarta-feira. Inicialmente, a previsão era de sessão só na terça. O pedido, que deve ser feito por Udo Döhler, pode chegar na segunda-feira ao Legislativo.

Antes de votar os projetos, os vereadores terão de definir como ficam as comissões da Câmara, onde os projetos são discutidos antes de irem a plenário. A previsão é de que isso aconteça entre a segunda e a terça.