O preço dos alimentos segue em alta e puxou o aumento da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) na primeira semana de novembro. A taxa calculada pela Fundação Getulio Vargas, que fechou outubro em 0,55%, subiu para 0,63% no início do mês. Das oito classes de despesas analisadas, seis registraram aumento, com destaque para a Alimentação, que viu o índice subir de 0,93% par 1,14%. Nessa categoria, o tomate foi a principal influência, com inflação de 29,65%.

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Além dos alimentos, também tiveram alta as despesas na Habitação (0,58% para 0,61%), Transportes (-0,01% para 0,06%), Comunicação (0,47% para 0,64%), Despesas Diversas (0,25% para 0,52%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,57% para 0,61%). As baixas foram registradas nos grupos Vestuário (0,72% para 0,43%) e Educação, Leitura e Recreação (0,50% para 0,46%).

Entre os itens isolados, além do tomate, as principais altas na primeira semana de novembro foram no aluguel residencial (0,80% para 0,83%), refeições em bares e restaurantes (que repetiu a taxa de variação de 0,44%), passagem aérea (9,94% para 12,17%) e plano e seguro de saúde (que repetiu a taxa de variação de 0,67%).

Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (-1,80% para -2,13%), gasolina (-0,63% para -0,58%), mamão papaia (-10,69% para -14,14%), cebola (-17,40% para -15,98%) e manga (-20,51% para -17,75%).

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