A possibilidade de interdição do Presídio Regional de Joinville, apontada como consequência numa portaria judicial que determinou ao Estado uma série de melhorias na unidade pelo prazo de três meses, será analisada nesta sexta-feira pelo juiz da Vara de Execuções Penais, João Marcos Buch.
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O juiz retoma os trabalhos no Fórum após período de licença. Entre as exigências para não interditar o local estão a ampliação do quadro de agentes penitenciários; treinamento de agentes para escolta de presos; construção do ambulatório médico; iniciar a reforma do setor de triagem e visita; reformar os ambientes dos pavilhões 4 e 5 referentes ao convívio e banheiros; regularizar o fornecimento de água e trabalho remunerado aos presos dos regimes fechado e semiaberto.
A unidade não conta com assistente social, psicólogo, médico e dentista nem equipe de gerenciamento. Se ocorrer a interdição, os presos serão mantidos no presídio, mas a entrada de novos detentos não será permitida. Situação parecida ocorreu em 2010, quando outro juiz interditou a unidade, e se repetiu em abril, quando agentes penitenciários entraram em greve.
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