A Portuguesa classifica como “muito estranha” a súmula redigida pelo árbitro Marcos André Gomes da Penha, que representa a principal peça da denúncia que a procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deve apresentar nesta sexta-feira contra o clube pelo abandono de campo na partida da última sexta contra o Joinville.

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– Além de ter sido manuscrita, ela não relata nada do que houve na partida. Parece que foi feita sobre outro jogo – critica o advogado José Luiz Ferreira de Almeida.

A súmula, divulgada no site da CBF na terça-feira, foi a única de todos os jogos da primeira rodada da Série B publicada com a letra do próprio árbitro. Todas as outras foram digitadas.

O árbitro relatou que os jogadores da Portuguesa saíram de campo aos 17 minutos do primeiro tempo e que Rogério Lico, filho do presidente do clube, Idílio Lico, informou ao delegado e ao quarto árbitro que a equipe não voltaria ao gramado da Arena Joinville. Marcos André Gomes da Penha não citou a existência de um documento da Justiça que justificasse a saída dos atletas.

O advogado da Lusa também disse que membros da Federação Catarinense de Futebol afirmaram, ainda na sexta-feira, dia do jogo, que a súmula havia sido entregue em branco.

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– De uma hora para outra, a súmula aparece mal escrita. É estranho – questionou José Luiz Ferreira de Almeida.