Sebastião de Oliveira Costa, tio-avô de Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, suspeito de matar a família e, em seguida, cometer suicídio, prestou depoimento nesta segunda-feira, no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações do caso.

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Em entrevistas anteriores, Costa disse não acreditar na versão da polícia de que o garoto, de 13 anos, assassinou os pais, a avó e uma tia-avó. A polícia tenta traçar um perfil psicológico de Marcelo.

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Na última sexta-feira, dois professores do menino também depuseram no DHPP. Ao todo, mais de 20 pessoas já foram ouvidas pelo delegado Itagiba Franco, que está à frente das investigações.

Segundo o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, apenas os laudos periciais podem esclarecer a morte do casal de PMs e de sua família. Em entrevista à Rádio Estadão nesta manhã, o secretário disse que nenhuma hipótese pode ser descartada e que uma conclusão definitiva sobre o caso só será possível após os resultados dos laudos.

A Secretaria de Segurança negou a existência de laudos preliminares e informou que o prazo para a divulgação da perícia é de 30 dias.