O depoimento contraditório de Leandro Emílio da Silva Soares, 26 anos, que confessou ter assassinado a universitária Mara Tayana Decker, 19 anos, ainda deixa muitas dúvidas sobre a cena do crime. O delegado da Divisão de Homicídios de Joinville, Paulo Reis, irá ouvir outras testemunhas para tentar desvendar esta história.

Continua depois da publicidade

– Nós já identificamos alguns amigos que estavam com a jovem na madrugada de quinta-feira no bar e agora vamos interrogá-los -, explica Reis.

No entanto, o delegado ainda não sabe quando irá colher o depoimento dessas pessoas, pois nem todos já foram localizados. O relato dos amigos de Mara será fundamental para encaixar mais peças neste quebra-cabeça que está causando inquietação e indignação na região Norte do Estado.

O colega de trabalho de Leandro que estava no bar junto com ele na madrugada de quinta-feira também prestará esclarecimentos para a Polícia Civil nos próximos dias. Ele poderá confirmar ou desmentir a versão apresentada pelo segurança de que Mara o xingou dentro do estabelecimento.

Continua depois da publicidade

Antes de o inquérito ser concluído, o taxista que levou Leandro e Mara da rua Visconde Taunay até o bairro Guanabara será ouvido novamente. Isso porque o suspeito disse que levou um tapa no rosto da jovem e, nervoso, puxou o cabelo dela e a colocou à força dentro do carro. O segurança também falou que sentou no banco de trás com Mara e discutiu com ela durante o trajeto. Já o taxista, contou que o casal entrou normalmente no veículo, que Leandro ficou no banco da frente, e que os dois não conversaram no caminho.

Depois que mais provas do crime forem colhidas, é provável que o suspeito seja ouvido novamente -, diz o delegado.