Na próxima terça-feira, o desaparecimento de Emili Miranda Anacleto completará 11 meses. Após diversas diligências, a Delegacia de Desaparecidas, da Grande Florianópolis, apreendeu cinco celulares e um notebook da mãe de Emili, Josenilda Miranda, e dos seus irmãos. Os aparelhos foram encaminhados ao Instituto Geral de Perícias (IGP) de Joinville.
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O delegado Wanderley Redondo, da Delegacia de Desaparecidos, afirma que todas as linhas de investigações foram averiguadas. Como perceberam que Josenilda não estava abalada com o caso, resolveram apreender os aparelhos de comunicação.
– Faz um ano que a Delegacia de Desaparecidos foi criada. E a Emili é a única criança considerada desaparecida em Santa Catarina – explica.
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Redondo espera que dentro de um mês tenham o resultado da perícia. Segundo ele, as chances de envolvimento da família materna são grandes. O caso é investigado também pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Jaraguá do Sul.
Até a noite desta quarta-feira, a família não atendeu as ligações da reportagem para comentar o caso.
Relembre o caso
Emili Miranda Anacleto, de dois anos, foi levada pelo pai, Alexandre Anacleto, de 31 anos, durante uma visita assistida na casa da mãe da menina, em Jaraguá do Sul, no dia 21 de maio de 2014. Três dias depois do sumiço da criança, Alexandre foi encontrado queimado junto ao seu carro na praia de Itajuba, em Barra Velha. Desde então, o desaparecimento de Emili tem sido investigado.
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