A Polícia Federal (PF) concluiu nesta quinta-feira a investigação que apurava crimes supostamente cometidos por Henrique Pizzolato antes de sua fuga, após a condenação pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Penal nº 470.

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A PF indiciou Pizzolato em nove crimes, todos cometidos no Brasil e referentes ao uso de documentos falsos em nome de seu irmão, Celso Pizzolato, falecido em 1978. A pena cominada a cada um dos nove crimes pode variar de um a cinco anos de reclusão.

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Falsidade ideológica cometida em novembro de 2007 em Florianópolis/, por ter requerido RG em nome de seu irmão;

Falsidade ideológica e uso de documento falso cometidos em janeiro de 2008 no Rio de Janeiro, por ter requerido inscrição eleitoral extemporânea em nome de Celso Pizzolato, utilizando RG e CPF falsos;

Falsidade ideológica e uso de documento falso cometidos em fevereiro de 2008 em Lages, por ter requerido passaporte em nome do irmão, utilizando RG e título de eleitor falsos;

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– Uso de documento falso em outubro de 2008 cometidos no Rio de Janeiro, por ter votado com RG e título de eleitor em nome do familiar;

Falsidade ideológica cometida em setembro de 2009 no Rio de Janeiro, por ter requerido a segunda via do CPF em nome de Celso Pizzolato, além de ter solicitado alteração de dados cadastrais;

Falsidade ideológica e uso de documento falso cometidos em janeiro de 2010 no Rio de Janeiro, por ter requerido passaporte italiano no Consulado da Itália utilizando RG e passaportes falsos.

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O DC tentou contato com a defesa de Pizzolato, mas até às 18h45min desta sexta-feira, as ligações não foram atendidas.

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Passaporte com dados do irmão falecido usado para deixar o Brasil. Foto: Interpol / Divulgação

:: A fuga de Pizzolato

* Com agências de notícias