Após analisar 14 celulares da família materna de Emili Miranda Anacleto, não foi encontrado nenhum vestígio de envolvimento da mãe, Josenilda Miranda, e dos seus irmãos. Ainda falta o resultado da perícia no computador da família, os aparelhos foram encaminhados ao Instituto Geral de Perícias (IGP) de Joinville no mês passado.
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A delegada de Proteção a Criança, Adolescente Mulher e Idoso, Milena de Fátima Rosa, afirma que os conteúdos de 14 aparelhos celulares foram resgatados desde a época do desaparecimento da garota de dois anos, mas nenhuma conversava aponta indícios que a família saiba sobre o paradeiro de Emili.
– Ainda falta o computador, mas vamos rever as conversas e os arquivos para seguirmos na investigação. Não temos nenhuma novidade concreta sobre o desaparecimento de Emili – explica Milena.
Nesta sexta-feira, um dos meninos acusados de atear fogo no carro do pai de Emili, Alexandre Anacleto, voltou a depor na Delegacia de Barra Velha. Segundo Milena, ele manteve seu depoimento e foi coerente nas informações repassadas. O garoto apresentou um exame toxicológico para mostrar que não usa nenhuma substância ilegal.
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Milena garante que as investigações continuam. Entretanto, a delegada afirma que não há novidades no caso. A Delegacia de Desaparecidos de Santa Catarina continua atuando na investigação.
Relembre o caso
Emili Miranda Anacleto, de dois anos, foi levada pelo pai, Alexandre Anacleto, de 31 anos, durante uma visita assistida na casa da mãe da menina, em Jaraguá do Sul, no dia 21 de maio de 2014. Três dias depois do sumiço da criança, Alexandre foi encontrado queimado junto ao seu carro na praia de Itajuba, em Barra Velha. Desde então, o desaparecimento de Emili tem sido investigado.