A Polícia Militar apreendeu na tarde desta quinta-feira o adolescente de 17 anos suspeito de participar de vários crimes em Florianópolis, entre eles, o assassinato do argentino Raúl Baldo.
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O jovem está detido na Delegacia de Homicídios da Capital para contribuir com a investigação dos crimes. O garoto tem antecedentes criminais por latrocínio e, segundo os investigadores, fazia parte da gangue da moto, no Monte Verde. A mãe conversou com o DC na quarta-feira e disse que o filho é inocente.
Confira a entrevista da mãe do adolescente de 17 anos
“Meu filho não é matador”
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A mãe do adolescente de 17 anos investigado pela morte do turista argentino Raúl Baldo nega que o filho esteja envolvido no assassinato. A mulher de 45 anos disse por telefone que o filho também é inocente de outros crimes apontados pela polícia.
Diário Catarinense – A polícia afirma que o seu filho está envolvido em mortes e assaltos.
Mãe – Ele não é matador. Sou evangélica. Tenho acompanhado todos os processos de assaltos que se envolveu. É mentira que ele ficou pouco tempo no São Lucas. Ficou oito meses e outra vez por seis meses.
DC – Ele está envolvido na morte do turista argentino?
Mãe – Não. Recém tinha chegado de Brasília. Tinha ido visitar minha família lá. Essa do argentino é alguém para complicar ele porque sabe que está na rua.
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DC – O seu filho estava com a senhora na noite do crime?
Mãe – Tava no morro, não tava longe naquela noite.
DC – E a morte do policial civil Eliseu de Souza, em São José (em 2010)?
Mãe – Ele tava junto, mas não foi quem atirou. No depoimento disse que na hora do tiroteio tinham acabado de fazer a troca e ele tinha ido para o volante (o policial foi baleado no banco traseiro).
DC – E o assalto ao supermercado e à família do Itacorubi?
Mãe – O do supermercado, sim. O do Itacorubi sei que não foi ele. Quando eles fazem eles assumem. A polícia afirma mas não tem prova nenhuma. Ele é azarado com esse tipo de coisa. Porque todo assalto que faz é pego.
DC – E por que a polícia o apontaria em todos esses crimes?
Mãe – Muita gente estaria aborrecida porque ele foi solto. Se tivesse matado o policial concordaria e teria que pagar pelo que fez. Não tô passando a mão na cabeça. Só não vou aceitar se não foi ele. A polícia chega aqui apontando arma. Acho que não é dessa forma.
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DC – Ele consome drogas?
Mãe – Maconha. Escuto por aí que cheira cocaína, mas não acredito nisso.
DC – Tentou interná-lo alguma vez?
Mãe – Tô tentando interná-lo numa clínica da Assembleia de Deus, mas não foi possível por causa dos processos. Para interná-lo lá ele tem que estar livre de tudo.
DC – Ele está sumido há uma semana. Por que a senhora não o entrega à polícia?
Mãe – Não está sumido. Está na casa de uma das três namoradas que tem. Não sabia que tem prisão contra ele.