A Polícia Civil já ouviu algumas pessoas no inquérito que apura o aparecimento de um feto dentro de um lixeiro em Camboriú. Contudo, a delegada responsável pelo caso aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML) e as imagens do circuito de monitoramento do ginásio onde o feto foi localizado.
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A delegada Giselle Lima informou que mais pessoas devem ser ouvidas, todas funcionárias do estabelecimento por enquanto, mas as imagens e o laudo são essenciais para a investigação. Por enquanto, ainda não se tem suspeita de quem pode ter abandonado o bebê dentro do lixo.
O dono do ginásio, Altair dos Santos, informou que está compilando as imagens de algumas das 15 câmeras que funcionam no estabelecimento. Ele espera entregar os vídeos ainda nesta semana à polícia.
– São 14 câmeras na parte interna e uma na externa. Estamos reunindo o que vai ajudar na investigação porque tem algumas câmeras de que filmam áreas como o depósito e o escritório, por exemplo – explica.
O empresário levará à delegacia principalmente as imagens captadas perto do banheiro feminino, onde o feto foi encontrado, na porte de entrada e na área externa. O feto foi localizado pela faxineira na manhã de domingo e como o recolhimento do lixo é diário a suspeita é de que tenha sido abandonado no sábado.
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Entenda o caso
A faxineira do local, que tem quadras sintéticas para futebol, encontrou o feto dentro do lixo no banheiro feminino quando foi fazer a limpeza pouco depois das 7h de domingo. O peso do saco plástico chamou a atenção da mulher, que então abriu o saco. A Polícia Militar foi acionada e peritos recolheram o feto.
De acordo com a delegada o laudo do IML que deve apontar a causa da morte e idade do feto deve levar cerca de 10 dias para ser emitido. No ginásio não foram encontrados outros vestígios que ajudassem na investigação.