A Polícia Militar ainda busca um fuzil que estaria sendo usado por criminosos do Morro do Mocotó, na área Central de Florianópolis, e não foi encontrado na operação da manhã desta terça-feira. Seria essa a arma cujo disparo atingiu uma sala de um desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, na tarde de 27 de junho.
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O tiro ao prédio da Justiça, localizado nas proximidades do Mocotó, originou a apuração com campanas e relatórios de inteligência da PM que culminaram com a mobilização policial desta terça. Os PMs possuem fotos em que suspeitos estão com armas, entre elas um fuzil. Há fotos também de homens com pistolas e maços de dinheiro.
O Diário Catarinense ainda não conseguiu ouvir os presos da operação nem os seus advogados. Os detidos foram encaminhados à Central de Polícia.
Veja as principais partes da entrevista com o tenente-coronel Marcelo Pontes, o comandante do 4º Batalhão da PM:
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Quem é o líder do tráfico preso na operação?
É o Gustavo dos Santos Silva, preso hoje, que teve a prisão temporária decretada. Conseguimos informações relevantes do envolvimento dele com o tráfico e seus comparsas.
Como era o financiamento do tráfico e armas do Mocotó?
A partir da venda de drogas e bailes funks, que estão acontecendo em várias localidades e todos são relacionados à atividade criminosa, geram empoderamento. Eles (criminosos) passam a ostentar poder.
Esse bando preso é o responsável pelo tiro no Tribunal de Justiça?
A informação que apuramos é que sim. O Bruno Scandolara de Matos é quem teria atirado, com o Savio Alexsander da Silva. Eles atiraram contra a guarnição da Polícia Militar e o tiro atingiu o prédio do Tribunal. Essas informações encaminhamos em relatório à Justiça e geraram as buscas e as prisões de hoje.
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Ainda falta localizar o fuzil?
Sim. Reviramos o morro e não encontramos, mas ainda estamos atrás. Informações podem ser dadas ao disque-denúncia da PM (0800-48-1717) ou também ao 190.