Uma troca de tiros entre bandidos e a Polícia Militar assustou a população da região central nas proximidades do Morro do Mocotó, na tarde desta segunda-feira, em Florianópolis. Uma bala perdida acertou o prédio do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) e ficou alojada na sala de um desembargador, no terceiro andar.

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As informações do comando do 4º Batalhão da PM indicam que uma guarnição foi alvo de disparos assim que fez uma abordagem a suspeitos, na Rua Treze de Maio, acesso ao morro. Houve buscas aos atiradores com o apoio do helicóptero Águia da PM, mas sem sucesso.

Funcionários da Assembleia Legislativa, situada perto do morro, relataram à reportagem que houve série de tiros por volta das 15h30min, causando medo às pessoas que transitavam pela região.

— Foi uma abordagem em busca de armas e drogas, houve uma troca de tiros e eles conseguiram se evadir. Há muitos olheiros no morro, o que dificulta a nossa ação — disse o comandante do 4º Batalhão da PM, coronel Marcelo Pontes.

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No sábado à noite, a PM acabou com um baile funk que seria realizado no local em razão de denúncia de pessoas armadas e tráfico de drogas no morro.

Bala fica alojada em gabinete do Tribunal de Justiça

Durante o tiroteio, um tiro atingiu o gabinete do terceiro andar do TJ-SC onde fica o desembargador Artur Jenichen Filho. A bala entrou pela divisória de alumínio e ficou alojada numa parede. Jenichen não estava no local no momento e ninguém ficou ferido.

O caso parou no conselho de segurança institucional do TJ-SC, presidida pelo desembargador Altamiro de Oliveira, que irá apurar as circunstâncias do episódio, avaliar o nível de risco e definir providências, conforme informou a assessoria de imprensa. A possibilidade mais provável levada em conta é que o tiro foi bala perdida e não se trata de algo direcionado ao prédio da Justiça.

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