O comando-geral da Polícia Militar afirma que a operação vai continuar em Criciúma, mas com efetivo reduzido e ações esporádicas das guarnições especializadas de Florianópolis.
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– Não deixaremos de atender Criciúma. Em determinados momentos haverá os deslocamentos e as operações sincronizadas. O que houve lá foram mortes praticadas por menores envolvendo consumo e tráfico de drogas, com exceção de dois assassinatos (um deles o da médica Mirella Maccarini Peruchi) – diz o comandante-geral da PM, coronel Paulo Henrique Hemm.
Indagado sobre o pedido da população local por aumento definitivo do efetivo, o comandante-geral admite dificuldades no momento e lembra que esse é um desejo de todas as regiões de Santa Catarina.
– Não se pode achar que a solução está apenas no recompletamento do efetivo policial. É preciso e estamos procurando envolver toda a sociedade. Lembro que há concurso em andamento para 658 novas vagas, onde tivemos 13,8 mil inscritos o Sul do Estado certamente será contemplado – garantiu o comandante, sem fixar prazos nem quantidade de PMs.
A novidade neste concurso, acrescentou Hemm, é que ele não será regionalizado, o que permitirá o deslocamento de policiais com a quantidade que for necessária a partir de uma definição técnica e a real necessidade.
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O comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Evandro de Andrade Fraga, define como importante a continuidade das operações em conjunto – mesmo que esporádicas – para determinadas missões que serão executadas no policiamento em Criciúma.
Ao deflagrar a Operação Criciúma Segura, em 7 de maio, a Secretaria de Segurança Pública chegou a estimar que a ação poderia durar até três meses.