A Polícia Militar de Blumenau prendeu 17 pessoas na manhã desta sexta-feira durante a Operação Onipresença, deflagrada pela corporação com o apoio da Celesc. O objetivo da ação é reprimir o crime de furto de energia elétrica.
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A operação ocorreu no condomínio Parque das Nascentes I, no bairro Progresso, e contou com a participação de técnicos da empresa de energia. No local, 32 apartamentos foram abordados. Em algumas unidades os policias apreenderam um pé de maconha, uma quantidade não informada de crack e um simulacro de arma de fogo.
Uma das pessoas detidas já tinha mandado de prisão em aberto por suposto envolvimento em um caso de homicídio. O material apreendido e os detidos foram encaminhados para a Central de Plantão Policial, onde prestam depoimento desde o final da manhã desta sexta.
Segundo técnicos da Celesc que participam da ação, o crime foi identificado por meio de um levantamento que comparou o consumo de energia – considerado alto – com os valores pagos – considerados baixos – feito pela empresa. Com isso, foi identificada a possibilidade de fraude e a Celesc solicitou o apoio da Polícia Militar para fiscalizar e coibir as infrações.
Participaram da operação 60 policiais, com apoio dos batalhões de Itajaí, Brusque e do Choque, de Florianópolis, além da equipe e do helicóptero Águia, da PM.
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O gerente regional da Celesc de Blumenau, Cláudio Varella, conta que a operação desta manhã é fruto de um trabalho maior de fiscalização feito em toda a região. Em 2015, o número de unidades consumidoras fiscalizadas pela concessionária de energia foi de 4 mil e, este ano, já chega a 12 mil. Essas unidades, com fraudes no sistema de energia como a ligação direta à rede, o chamado gato, segundo Varella representam um prejuízo de R$ 10 milhões. Um valor que a empresa tenta recuperar com processos administrativos abertos contra essas pessoas.
No caso da operação desta sexta, Varella explica que o valor do prejuízo e o tempo em que as unidades registravam furto de energia ainda está sendo calculado pela Celesc. A empresa deve cobrar os valores fraudados também por meio de processos administrativos.
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