Florianópolis mais verde, com prédios mais baixos e preservando o patrimônio cultural. Com essas características o Plano Diretor da cidade foi apresentado, em linhas gerais, nesta terça-feira, à população. Ainda sim, muitos moradores reclamaram que as reivindicações das comunidade não foram contempladas, assim como já não haviam sido, em 2010.
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O documento de mais de 400 páginas e 370 artigos está disponível no site da prefeitura. O Plano impresso também será colocado em locais públicos, como a biblioteca do Bairro Estreito e escolas municipais. A apresentação foi a primeira de outras quatro, que serão feitas abril.
O Plano Diretor não está fechado pode sofrer alterações, que serão discutidas em 13 audiências públicas distritais, previstas para maio. Entre os pontos apresentados está o aumento das áreas de preservação permanente. Elas somam 42% e passariam para 52%. As chamadas áreas de amortecimento, que têm 90% de preservação e 10% de urbanização, passariam de 17% para 22%.
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O Plano obriga também que seja feito o Estudo de Impacto de Vizinhança para toda construção e que seja criado um conselho da cidade. Essas duas questões não são garantidas pela lei atual.
O documento ainda altera o conceito de limite máximo das edificações. Em vez de falar em gabarito, será usado metragem. Apesar disso, não foram expostos qual será a altura máxima permitida para as regiões.
O documento também prevê um corredor de transporte direto entre Norte e Sul da Ilha. Para ligar Ilha ao Continente, foi proposto transporte marítimo, cujo projeto foi entregue pela prefeitura de Palhoça ao Patrimônio da União em Santa Catarina. Serão priorizados transportes de massa e ciclovias. Depois da apresentação foi aberta para as falas.
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Muitas pessoas reclamaram que as diretrizes traçadas pelas comunidades, entre 2006 e 2008, continuam de fora do Plano. O morador do Campeche, Ricardo Freitas, foi um dos citou este ponto. Ele ainda sentiu falta de questões como impacto e custo do que foi proposto, como o corredor de transporte.