O prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, entregou no início da tarde desta terça-feira o estudo para viabilizar o transporte marítimo entre o município, a Capital e São José. O documento, encaminhado ao Patrimônio da União em Santa Catarina, contém análise ambiental, pontos onde podem ser instalados os trapiches e plantas das áreas de embarque e desembarque, entre outros pontos.

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Segundo a superintendente do Patrimônio, Isolde Espíndola, a entrega do estudo é um passo importante para o projeto da instalação do sistema de transporte marítimo. A partir da entrega do documento, o Estado pode, por exemplo, consultar a Capitania dos Portos para verificar a segurança da navegabilidade do trecho que ligará os municípios. Além de conseguir as licenças ambientais necessárias.

– Antes é preciso saber qual órgão ambiental deve expedi-las. Por isso, o prazo para a cessão da área dependerá de outros órgãos. Tentaremos agilizar o processo, mas não há como prever quanto tudo será viabilizado – explicou a superintendente.

Com investimento privado orçado em R$ 20 milhões, a intenção é instalar o sistema em quatro pontos em Palhoça: Ponte do Imaruim, Praia de Fora, Enseada de Brito e Pinheira. Os locais exatos só serão divulgados após o término do projeto.

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Em seguida, será aberta nova licitação para a escolha da empresa que irá fazer o transporte no município. Com a definição da empresa, o prazo estimado para que o serviço seja oferecido aos moradores de Palhoça é de 180 dias. Se tudo der certo, o serviço na cidade pode entrar em operação ainda neste ano. A tarifa deve custar R$ 4,50.