A Polícia Federal terminou nesta terça-feira a fase de depoimentos de 82 servidores do Hospital Universitário (HU) sobre a operação Onipresença, que apura fraudes no sistema de controle de frequência dos médicos do hospital da UFSC, em Florianópolis. A assessoria de imprensa da PF ainda informou que os 27 médicos tratados como indiciados pelo delegado Allan Dias, que comanda a operação, devem prestar depoimento a partir do dia 30 de junho.
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Leia mais informações sobre a operação Onipresença, da PF
As oitivas das 82 pessoas começaram na quinta-feira passada e foram concluídas hoje. Em nota, a PF comunicou que ouviu médicos, enfermeiros e técnicos que podem contribuir na elaboração das provas ou até levar a novos suspeitos. Durante a semana, o delegado Allan Dias deve analisar os depoimentos.
Na próxima terça-feira, a PF deve começar a ouvir os 27 médicos tratados como indiciados pelo delegado responsável pela operação.
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Entenda o caso
No dia 9 de junho, a PF deflagrou a operação Onipresença, uma investigação que começou em outubro de 2013, após uma denúncia sigilosa. No final, a polícia teria encontrado indícios de descumprimento de contrato por 27 médicos do HU. Em coletiva, o delegado Allan Dias revelou alguns médicos não compareceram nem um dia de trabalho no hospital em mais de um ano de investigação. O salário médio dos profissionais era de cerca de R$ 20 mil por mês.